domingo, 9 de outubro de 2011

Moisés Marinho e Nelilma Romeiro

É com grande satisfação que informamos `a comunidade UFRJ-Macaé, a toda a UFRJ e também  a todos  os parceiros, a exemplo do Instituto Macaé de Metrologia e Tecnologia (IMMT) e FUNEMAC, que estaremos nos candidatando `a Coordenação de Pesquisa do Campus UFRJ-Macaé. Nossa intenção é a de estarmos em um estreita relação com setores estratégicos das agências de fomento nacional, de orgãos internacionais voltados ao fomento de pesquisa científica e também de nossa propria reitoria UFRJ, em especial a PR2 que tem seu foco voltado para a pesquisa na universidade como um todo. Em linhas gerais,  caso tenhamos nossas candidaturas aprovadas, e efetivamente iniciemos a nossa campanha, como potenciais candidatos, temos no Campus da UFRJ-Macaé, quatro grandes áreas importantes para serem consideradas, são elas:

1.Integrar, agregar e democratizar, na intenção de um crescimento igualitário entre as diferentes áreas da pesquisa científica no Campus UFRJ-Macaé. Pesquisa descritiva e pesquisa experiemental, como podem se complementar? se comunicar? se integrar? como podem agir  sinergicamente para o crescimento do Campus UFRJ-Macaé? Bem, a resposta pode ser no sentido de se ter, com esses dois universos de metodologias diferenciadas, projetos que integrem e sejam complementares. Ética, organização social, intra e inter-relações entre grupos, visão integrativa, visão da interface entre o social e o científico... Essas e muitas outras possibilidades podem integrar a bancada com seus compostos e moléculas ao conhecimento do ser social e suas necessidades. Essa coordenação quer trabalhar uma nova forma de integrar as diferentes faces da pesquisa, integrar descritivos qualitativos com experimentalistas de bancada. Acreditamos que estaremos com isso sendo incluídos em uma grupo de vanguarda em nosso país, estaremos alinhando com formas de conduzir a pesquisa de maneira integrada a exemplo de grandes centros de pesquisa no mundo. Esse tópico será um verdadeiro canal de discussão para iniciarmos o que poderão vir a ser os nossos grupos temáticos ou mesmo programas.

2.Facilitar e fomentar a comunicação entre graduação, mercado de trabalho e pós graduação. Dentro deste aspecto, o aluno da graduação e a pesquisa científica, seja ela descritiva ou experiemental, tem uma correlação tão direta que é certamente impossível pensar em um desassociado do outro. Porque isso? A resposta a esta afirmação é a de que a pesquisa científica existe dentro de um contexto complementar na formação de um aluno de graduação. Pela pesquisa este aluno pode agregar a sua história acadêmicanovas experiências que lhe irão proporcionar uma maneira mais crítica de conduzir seus questionamentos profissionais. A pesquisa, além de incluir este aluno no campo das indagações e metodologias científicas, ensina a pensar, questionar, construir sobre tentativas e erros, ensina a necessidade constante da reciclagem do saber... Um aluno de graduação que teve uma forte interface com a pesquisa científica será um potencial candidato a qualquer uma pós graduação ou mesmo um profissional inserido no mercado de trabalho com um perfil mais completo, mais crítico. Independente de ter optado por entrar na pós graduação a pesquisa consolida uma formação pessoal e profissional.

3. Propor uma cultura voltada para o incentivo da busca de investimentos financeiros na área da pesquisa científica. A exemplo de outras universidades brasileiras, na intenção de sair da contra mão mundial em relação a investimentos financeiros em pesquisa e desenvolvimento (P&D), é de grande importância pensarmos que a iniciativa privada pode se constituir em uma importante parceira para suprirmos demandas de investimentos em P&D no Campus UFRJ-Macaé. Definir estratégias, criar parcerias com outras universidades que já conseguiram estabelecer esta interface, buscar melhor conhecimento dos mecanismos legais disponíveis para acessarmos estes investimentos, a exemplo da "lei do bem" que dá vantagens fiscais ao setor privado na intenção de  incentivar inssumos financeiros em P&D.

4. Consolidar uma forte parceria com a coordenação administrativa e direção do Campus, idependente de quem sejam essas coordenações. Nenhum setor, em nenhuma estrutura administrativa, funciona isolado. Estar alinhado com o setor administrativo, com a direção geral em suas metas de crescimento, com os funcionários e técnicos administrativos, com os trâmites internos que desenrolam os processos relacionados  `a pesquisa científica, são movimentos  de grande importância para que a pesquisa possa seguir desentravada, possibilitando agilidade e objetividade na consolidação das propostas de crescimento e integração.

Nosso movimento não é uma luta por dias melhores mas sim uma conscientização para um Campus que pensa  ao invés de apenas levantar problemas. Nossa estratégia  é a de se discutir soluções dentro de um contexto claro, aberto, transparente e coletivo. Essa é a nossa proposta. O endimento  de cada um ao nosso movimento é a nossa maior motivação. Nossas mãos não são de ferro pois nossas mentes são abertas e flexiveis `as novas mudanças que somam e nunca dividem.